sexta-feira, 29 de julho de 2016

J L T & C | Lei trabalhista pode mudar ainda este ano.




Possíveis mudanças na CLT deve gerar queda de braço entre o governo e as centrais sindicais .


O governo federal pretende, até o fim do ano, enviar ao Congresso Nacional uma proposta de reforma trabalhista, que mexerá diretamente com as vidas dos trabalhadores. 


Entre as sugestões em estudo, a mais polêmica seria a de aumento da jornada semanal de 44 horas para até 60 horas. A ideia chegou a ser levantada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mas gerou polêmica, o que foi suficiente para um rápido desmentido da instituição.


Pelas propostas em discussão, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), as férias, a contribuição mensal para a Previdência Social, o 13º salário e a licença-maternidade, entre outros direitos, continuariam existindo, mas seriam flexibilizados. Patrões e sindicatos poderiam negociar, por exemplo, o parcelamento do abono de fim de ano e a redução do intervalo de almoço de uma hora para 30 minutos, mas com alguma contrapartida oferecida para os empregados.


— Não aceitamos os parâmetros desta reforma e vamos lutar contra quaisquer perdas de direitos trabalhistas — disse João Carlos Gonçalves, secretário-geral da Força Sindical.


Hoje, o número total de desempregados no Brasil é de quase 11,5 milhões de pessoas, o que representa 11,2% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste cenário, a CNI defende mudanças nas leis, para que o mercado de trabalho cresça e seja mais competitivo.


— Não queremos tirar direitos. Apenas consideramos que a modernização das relações de trabalho é um dos avanços fundamentais para a melhora do ambiente de negócios brasileiro — disse Alexandre Furlan, presidente do Conselho de Relações do Trabalho da CNI.


Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho, Germano Siqueira, a discussão precisa ser feita com cautela:


— Desestruturar a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) pode ser perigoso. É fato que é preciso discutir a questão trabalhista no país, mas com a participação de todos os setores.

Terceirização causa polêmica


Apesar de a reforma não ter seus critérios totalmente estabelecidos, algumas propostas de mudanças já tramitam no Congresso Nacional. Um dos projetos trata das terceirizações. Aprovado na Câmara dos Deputados, o texto parou no Senado, e o governo federal quer que seja votado ainda neste ano.


Atualmente, uma súmula do Tribunal Superior do Trabalho (TST) prevê que as empresas só podem subcontratar serviços para o cumprimento das atividades-meio, não as atividades-fim. Ou seja, uma universidade particular pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores sem vínculos empregatícios diretos com a instituição.


O projeto pretende mudar essas contratações, permitindo que terceirizados ocupem as atividades-fim, ideia combatida pelas centrais sindicais.


— A terceirização quer transformar as empresas em lugares onde ninguém é contratado formalmente, e isso minará as vagas dos profissionais especializados. Pode criar uma espécie de subcontratação de trabalhadores, que ganharão pouco e não terão benefícios — disse João Cayres, secretário-geral da CUT-SP.

A escrevente Simone Moreira, de 43 anos, vê completo retrocesso nos direitos conquistados
A escrevente Simone Moreira, de 43 anos, vê completo retrocesso nos direitos conquistadosFoto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Acho que só vamos viver para trabalhar, diz a escrevente Simone Moreira


"Todas as propostas de reforma soam como um grande retrocesso. Propor mais horas de trabalho durante a semana para quem já trabalha oito horas por dia é completamente desumano. Se isso acontecer, só chegaremos em casa para dormir. Viveremos apenas para o trabalho. Sinceramente, vivemos um tempo de completo desgoverno e, se essa reforma for aprovada como está sendo pensada, não vejo nenhum horizonte positivo para os trabalhadores".


Fonte: Extra - Bruno Dutra

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quinta-feira, 28 de julho de 2016

J L T & C | Começa hoje (28) novo prazo de saque do Abono Salarial do Pis/Pasep ano-base 2014.


 J L T & C | Começa hoje (28) novo prazo de saque do Abono Salarial do Pis/Pasep ano-base 2014.

Começa nesta quinta-feira (28) a prorrogação do prazo para os trabalhadores que não conseguiram sacar o abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2014. O novo período de saque será de um mês e termina no dia 31 de agosto.

No mesmo dia, também começa a ser pago o Abono, ano-base 2015. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

Neste exercício, entram em vigor as novas regras estabelecidas pela Medida Provisória 665 (Convertida, com alteração, na Lei 13.134/2015). Aprovada pelo Congresso Nacional, ela define o critério de proporcionalidade ao pagamento do Abono. 


Veja abaixo as perguntas e respostas sobre o assunto:

1 - Eu trabalhei no ano passado como empregada doméstica. Pela nova lei eu tenho direito ao Abono Salarial?

As empregadas domésticas vinculadas a empregador "pessoa física" não tem direito ao Abono Salarial, porque a norma legal não obriga o seu patrão a contribuir para o Programa PIS/PASEP.

Têm direito ao Abono Salarial os trabalhadores que atendem simultaneamente às seguintes condições:

Estar cadastrado no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos; Ter recebido de empregador contribuinte do PIS/PASEP (inscrito sob CNPJ) remuneração mensal média de até dois salários mínimos, durante o ano-base que for considerado para a atribuição do benefício; Ter exercido atividade remunerada, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; Ter seus dados informados pelo empregador corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do ano-base considerado.

2 - Minha duvida é quanto à mudança nas regras do Abono. Antes você trabalhava 30 dias durante um ano e já tinha direito ao recebimento do abono de formal integral. E agora será proporcional aos meses trabalhados? Como devo calcular?

O valor do abono salarial anual será calculado na proporção de 1/12 (um doze avos) do valor do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano correspondente. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias de trabalho será contada como mês integral. 

 3 - Eu trabalhei três meses em 2015. Tenho direito abolo salarial inteiro?

No caso, a atual legislação assegura o pagamento proporcional do Abono Salarial aos meses trabalhados. Assim, três meses trabalhado no ano, dará direito ao valor proporcional de 3/12 do salário-mínimo vigente na data do respectivo pagamento.

4 - A partir de quanto tempo de trabalho passo a ter direito a receber o abono?

Para ter direito ao Abono Salarial o trabalhador precisa estar cadastrado há pelo menos cinco anos no Fundo de Participação PIS-Pasep, no Cadastro Nacional do Trabalhador.

5 - A partir de quando estará disponível a consulta dos valores do Abono Salarial?

O calendário está disponível nas Agências da Caixa e Banco do Brasil e nos respectivos correspondentes bancários, como Lotéricas e caixas eletrônicos. Para informações sobre o assunto os trabalhadores poderão ligar também para o telefone 158 do Ministério do Trabalho ou no 0800 729 0001 do Banco do Brasil, para o PASEP e no 0800-726-0207 da CAIXA, no caso do PIS.

6 - Quem estagiou tem direito a receber o abono salarial?

Não. O teor do art. 3º da Portaria MTPS nº 1.002, de 29 de setembro de 1967 indica que estágios não geram vínculos de emprego com empresas, conforme o Art. 3º os estagiários contratados através de Bolsas de Complementação Educacional não terão, para quaisquer efeitos, vínculo empregatício com as empresas, cabendo a estas apenas o pagamento da Bolsa, durante o período de estágio.

7 - Abono salarial e PIS são a mesma coisa?

Não. Abono salarial se refere ao PIS e ao Pasep. O Abono é o benefício no valor de até um salário mínimo anual, assegurado aos empregados que recebem até dois salários mínimos de remuneração mensal de empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP). O Abono foi instituído pela Constituição Federal de 1988. Para situações anteriores, até 1988, existem trabalhadores que são ainda portadores de contas individuais específicas que constituem o denominado Fundo de Participação PIS/PASEP.

8 - O que ocorre se a empresa não enviou corretamente os dados cadastrais para o RAIS, ano base 2014? A empresa paga algum tipo de multa?

Conforme determina o art. 2º da Portaria nº 14, de 10 de fevereiro de 2006, alterada pela Portaria nº. 688, de 24 de abril de 2009, o empregador que não entregar a RAIS no prazo legal ficará sujeito à multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a ser cobrada em valores monetários a partir de R$ 425,64 (quatrocentos e vinte e cinco reais e sessenta e quatro centavos), acrescidos de R$ 106,40 (cento e seis reais e quarenta centavos) por bimestre de atraso, contados até a data de entrega da RAIS respectiva, ou da lavratura do auto de infração, se este ocorrer primeiro.

O valor da multa resultante da aplicação, acima prevista, quando decorrente da lavratura de Auto de infração, deverá ser acrescido de percentuais, em relação ao valor máximo da multa prevista no art. 25 da Lei nº 7.998, de 1990, a critério da autoridade julgadora.

9 - E como fica o funcionário que preencheu todos os requisitos para receber o Abono, porém, por erro cometido pela empresa na RAIS, deixou de receber?

Os empregadores que não entregaram a RAIS no prazo, podem ainda prestar informações depois do prazo, para que no final de setembro, essa informação seja reprocessada e o trabalhador tenha direito ao Abono. Caso a empresa não faça, o funcionário terá que recorrer no âmbito judicial.

10 - Qual o tempo de recolhimento? 5anos?! Esse tempo é somado na mesma empresa?

Trabalhadores precisam estar cadastrados há pelo menos cinco anos no Fundo de Participação PIS-Pasep ou no Cadastro Nacional do Trabalhador. Nesse caso não há que se falar necessariamente de tempo de recolhimento na mesma empresa. Contudo, para direito ao benefício no calendário atual, o trabalhador deverá ter vínculo mínimo de pelo menos um mês de trabalho e o valor do Abono nesse caso, será proporcional ao período de trabalho atual.

11 - Quando o empregado está licenciado pelo INSS tem direito a recebimento do abono salarial?

Se no ano de referência para o cálculo do Abono Salarial, tiver pelo menos 30 dias de trabalho, terá direito ao Abono Salarial, ainda que na situação atual seja licenciado pelo INSS.

12 - Com as novas regras, caso um trabalhador tenha estado licenciado pelo INSS por alguns meses no ano de 2015, esse período de licença é contabilizado no cálculo do abono salarial?

Não, pois o trabalhador não está exercendo atividade remunerada nesse período de licença.

Fonte: Assessoria de Imprensa - Ministério do Trabalho

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

J L T & C | Empresa de gestão financeira divulga pesquisa sobre softwares de gestão de pessoal.




A pesquisa detalha os serviços dos principais fornecedores de software para contadores e escritórios contábeis.

A Nibo, empresa de gestão financeira e educação para micro e pequenos empresários, promoveu uma ampla pesquisa sobre os softwares de gestão de pessoal disponíveis no mercado brasileira e fez um descritivo com dados e informações para nortear a decisão do empresário na hora de escolher o melhor software para o seu negócio.

A pesquisa buscou os dados junto aos contadores e escritórios contábeis de várias regiões do país e traça, com gráficos e detalhes, o que cada software oferece para seus clientes.

Para ter acesso a pesquisa detalhada clique no link abaixo::

https://mega.nz/#!3IgFWQRY!ODi5uCQpvU1KggpH4sd8No-Uk592szUZoNxdGgv2LZw

A Nibo oferece software de gestão financeira e educação para empresas e empresários desenvolverem seus negócios.

Acesse o site:: www.nibo.com.br e saiba mais.

Fonte:  Nibo


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segunda-feira, 25 de julho de 2016

J L T & C | Previdência Social volta a ter site próprio.



J L T & C | Previdência volta a ter site próprio

      
A Previdência Social voltou a ter um site próprio, em plataforma que inclui informações da Secretaria de Previdência e serviços do INSS.

O cidadão já pode acessar todo conteúdo sobre Previdência Social no site www.previdencia.gov.br. O Portal inclui informações sobre políticas de previdência, dados estatísticos e notícias, além dos serviços do INSS, como agendamento de benefícios e simulação de aposentadorias.

Até o dia 7 de agosto, para garantir o pleno acesso a todas as informações e serviços, todo o conteúdo da Previdência também estará disponível no site do Ministério do Trabalho. A migração definitiva de dados ocorrerá em 8 de agosto.

A partir de 8 de agosto, o Portal do Ministério do Trabalho irá operar apenas com o endereço www.trabalho.gov.br, com serviços exclusivos do Ministério do Trabalho. A mudança ocorre porque a Previdência passa a ser Secretaria, vinculada ao Ministério da Fazenda.

Redes sociais - As redes sociais Facebook e Twitter, canais para divulgação de informações sobre previdência por onde o cidadão interage e tira dúvidas, também foram reativados e podem ser acessados pelo www.facebook.com/PrevidenciaOficial e www.twitter.com/PrevOficial.

As redes sociais do Ministério do Trabalho permanecem com o mesmo acesso no Facebook, Twitter e demais perfis. Os serviços do Ministério do Trabalho, permanecem disponíveis no portal www.mtps.gov.br.

Fonte: Ministério do Trabalho

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quarta-feira, 20 de julho de 2016

J L T & C | PPP digital com o eSocial.




O formulário Perfil Profissiográfico Previdenciário, mais conhecido pela sua sigla PPP, atualmente é obrigatório para os empregadores que expõem os seus empregados aos agentes nocivos físicos, químicos e biológicos que ensejam o direito à aposentadoria.

A obrigatoriedade do PPP não está condicionada apenas aos casos em que há o direito à aposentadoria especial, ou seja, será obrigatório na exposição aos agentes nocivos mesmo que os trabalhadores não tenham direito à aposentadoria especial, seja pela eficácia das medidas de proteção, coletivas ou individuais, seja por não caracterização de exposição permanente.

A aposentadoria especial é devida aos trabalhadores expostos aos agentes nocivos físicos, químicos e biológicos prejudiciais à saúde e integridade física cuja exposição ocorra por 15 anos, 20 anos ou 25 anos, conforme o tipo do agente nocivo e desde de que a sua exposição ocorra de forma permanente, ou seja, não ocasional nem intermitente.

O eSocial será um marco para o Perfil Profissiográfico Previdenciário -PPP, pois criará um novo formato para o referido formulário e que vem sendo chamado pela Previdência Social de PPP Digital.

Vários arquivos do eSocial estão relacionados com a questão da aposentadoria especial, bem como com outras informações relacionadas à área de Segurança e Saúde do Trabalho, que vão desde das informações dos ambientes onde os empregados estão trabalhando, bem como dos agentes que eles estão expostos. Haverá o detalhamento do Equipamento de Proteção Coletivo – EPC, Equipamento de Proteção Individual – EPI, indicação do agente nocivo, informações dos Atestados de Saúde Ocupacionais e descrição detalhada das atividades desenvolvidas pelos trabalhadores.

A maior novidade do eSocial e do PPP digital é o fato de que a partir de sua vigência todos os empregadores deverão elaborar o PPP, independentemente da sua atividade e da exposição dos trabalhadores aos agentes nocivos e conterá informações de dois novos agentes, ou seja, além dos agentes nocivos físicos, químicos e biológicos, também será obrigatório informar os agentes ergonômicos e mecânicos.

Não podemos afirmar que os agentes ergonômicos e mecânicos sejam uma novidade, pois já possuem Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho tratando sobre eles, no entanto, a novidade fica com o fato de que a informação desses agentes passa a ser obrigatória no eSocial.

As novidades exigirão das empresas uma gestão de segurança e saúde no trabalho mais pontual com os "novos" agentes, especialmente os ergonômicos cuja classificação podemos encontrar os agentes biomecânicos como a imposição de ritmos excessivos e trabalho com exposição de monitores de vídeo, como também os agentes organizacionais/psicossociais como as situações de stress e o controle rígido de produtividade.

Fonte: http://recursosehumanos.com.br/

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

J L T & C | Vai custar caro deixar o eSocial para a última hora.




O eSocial foi mais uma vez adiado pelo governo federal e, agora, está previsto para janeiro de 2018 (Para empresas com faturamento menor do que R$ 78 milhões) - o anúncio do novo prazo será feito pelo governo - mas as empresas de contabilidade não podem deixar de lado, os ajustes nos sistemas. 


"Tem que estar muito bem ajustado com a Caixa, o INSS e a Receita Federal. Evitar o erro é uma obrigação", diz o presidente do SESCON Rio de Janeiro, Lúcio Fernandes, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Rio Info 2016, realizado de 04 a 06 de julho, no Rio de Janeiro.
Assistam.


Fonte: Convergência Digital
NOTA DO BLOG: Lembrando que as empresas de grande porte (com faturamento acima de R$ 78 milhões anuais) entram no programa entre 6 meses e 1 ano antes das empresas de menor porte. Quer dizer que o programa deve ser adiado, mas muitas empresas entrarão no eSocial em 2017.
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sexta-feira, 15 de julho de 2016

J L T & C | FELIZ DIA DO HOMEM






Em 15 de julho é celebrado, no Brasil, o Dia do Homem. Entretanto, essa mesma data é comemorada por muitas nações do exterior aos 19 dias do mês de novembro. Ambas as datas têm o propósito de chamar a atenção da sociedade para problemas e circunstâncias que possam atingir, em especial, o sexo masculino. Além disso, ambas foram instituídas na década de 1990.

No Brasil, a data foi proposta pela Ordem Nacional dos Escritores em 1992. Desde esse ano, as atenções para tal data vêm se tornando crescentes, sobretudo por parte de autoridades políticas e por núcleos de especialistas na saúde do homem. Em se tratando do tema da saúde do homem, o médico Jerome Teelucksingh, de Trinidad e Tobago, tendo em vista exatamente pôr em destaque a saúde do gênero masculino à comunidade internacional, propôs à Organização das Nações Unidas (ONU), em 1999, que fosse criado um dia para tal objetivo.

Fonte: Brasil Escola


segunda-feira, 11 de julho de 2016

J L T & C | Presidente da CNI fala em mudar lei trabalhista e cita jornada de 80 horas.




Robson Braga usou como exemplo reforma trabalhista adotada na França.

Reforma prevê jornada semanal de 60h (e não 80) em casos excepcionais.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, defendeu nesta sexta-feira (8) que o Brasil deve "estar aberto a mudanças" na legislação trabalhista para enfrentar a crise econômica. Ele citou o exemplo da França, onde o governo adotou uma reforma trabalhista que permite, entre outras medidas, que empresas negociem com empregados o aumento da jornada para até 60 horas semanais, em casos excepcionais.

A reforma, que foi determinada pelo governo sem consulta ao Parlamento francês, vem provocando protestos no país.

"Sobre as questões trabalhistas, nós vimos agora a França promovendo [uma reforma] sem enviar para o Congresso Nacional. O governo tomou a decisão. Nós, aqui no Brasil, temos [jornada de] 44 horas de trabalho semanal. As centrais sindicais tentam passar para 40. E a França, que tem 36 [horas semanais], passou para a possibilidade de até 80 horas [semanais] e até 12 horas diaria", disse Andrade, que se equivocou ao falar em até 80 horas semanais - são 60 horas.

"A razão disso é muito simples: a França perdeu competitividade na indústria e a França está revendo [a legislação trabalhista]. E nós temos de estar abertos a mudanças", completou ele. Andrade fez as declarações após se reunir, na sede da CNI, em Brasília, com o presidente em exercício, Michel Temer.
 
Mais tarde nesta sexta, a CNI divulgou nota em que nega que andrade tenha defendido aumento da jornada de trabalho no Brasil. Veja a íntegra da nota ao final desta reportagem.

Medidas duras

O presidente da CNI defendeu ainda que o governo adote "medidas duras" para a economia. Entretanto, disse ser contra o aumento de impostos para reequilíbrio das contas públicas.

Nesta quinta (7) o governo apresentou a proposta de revisão da meta fiscal de 2017, prevendo um déficit (despesas superiores às receitas com impostos) nas contas públicas de R$ 139 bilhões. Apesar de alto, o rombo é menor que o previsto para este ano (R$ 170,5 bilhões). Para a CNI, a intenção de reduzir o déficit foi um gesto de "responsabilidade" do Executivo.

Contudo, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que o governo "não descarta" aumentar impostos para cumprir a meta de 2017.

"[Temer] não chegou a falar em impostos [na reunião], mas somos completamente contra qualquer tipo de aumento de impostos. O Brasil tem espaço para reduzir custos, ganhar eficiência e melhorar a máquina antes de pensar em qualquer tipo de aumento da carga tributária, que considero ineficaz", disse Robson Braga.

Segundo o presidente da CNI, a iniciativa privada do país está "ansiosa" para que o governo adote medidas "duras, modernas e difíceis" para a economia. Entre essas ações, Braga defendeu mudanças na Previdência Social, para que o sistema previdenciário tenha um "futuro promissor."
Na quinta, o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, informou que a previsão de déficit da Previdência no ano que vem é de R$ 183 bilhões.

Segundo Braga, o encontro da CNI nesta sexta com Temer serviu para que a entidade apresentasse ao presidente em exercício os "entraves" existentes na economia para que as empresas possam investir em inovação.

Na reunião, na sede da confederação, em Brasília, o grupo, intitulado Mobilização Empresarial pela Inovação, apresentou a "Nova agenda da MEI para ampliar a inovação empresarial - 2016", na qual os empresários ligados à CNI defendem, por exemplo, "ampliação e monitoramento dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação"; a "proibição de contingenciamento de recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia"; e ''assegurar nova fonte de recursos destinados à inovação".

Cenário político

Durante entrevista a jornalistas, após a reunião com o presidente em exercício, o presidente da CNI aproveitou para dizer que pesquisas internas da entidade têm mostrado retorno do "otimismo" dos empresários e da população em relação ao país nas últimas semanas, e isso está ligado "à questão política".

Braga ponderou, porém, que, em meio a um cenário de crise no país, com o andamento de um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a melhora do cenário econômico depende do quadro político.

"Estamos precisando de uma melhoria para o ambiente de negócios, para o ambiente da economia, e isso será um reflexo da melhoria do ambiente político", afirmou.

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, que também participou da reunião, afirmou que a instituição já apoia a inovação.

"Inovação é uma das prioridades do banco. A gente entende que produtividade e competitividade são fundamentais para retomada do crescimento sustentável", disse.

Ela se recusou a responder perguntas sobre o empréstimo de US$ 682 milhões do BNDES para a construção do Porto de Mariel, em Cuba. Segundo Maria Silvia, o caso está em estudo pela instituição.

Nesta quinta, a Justiça Federal em Brasília determinou que o governo federal disponibilize acesso a cópias do processo que autorizou o empréstimo.

O porto foi inaugurado em janeiro de 2014 pela presidente afastada Dilma Rousseff junto com o presidente de Cuba, Raul Castro.

O financiamento brasileiro à obra já é investigado em dois inquéritos abertos pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro e em Brasília. A Odebrecht foi escolhida pelo governo cubano para construir o porto. As investigações buscam elucidar a atuação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o processo de negociação.

Veja a íntegra da nota da CNI sobre as declarações de seu presidente, Robson Andrade:
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, JAMAIS defendeu o aumento da jornada de trabalho brasileira, limitada pela Constituição Federal em 44 horas semanais. A CNI tem profundo respeito pelos trabalhadores brasileiros e pelos direitos constitucionais, símbolo máximo das conquistas sociais de nossa sociedade.

Confira na íntegra o trecho da entrevista coletiva dada à imprensa:

"Nós estamos ansiosos, na iniciativa privada, de ver medidas muito duras. Duras que eu digo, medidas modernas, mas medidas difíceis de serem apresentadas. Por exemplo, a questão da Previdência Social. Tem que haver uma mudança da Previdência Social, se não nós não vamos ter no Brasil um futuro promissor. As questões trabalhistas, nós vemos agora a França promovendo, sem enviar para o Congresso Nacional, tomando decisões com relação às questões trabalhistas.

Nós aqui no Brasil temos 44 horas de trabalho semanais. As centrais sindicais tentam passar esse número para 40. A França, que tem 36 horas, passou agora para 80, a possibilidade de até 80 horas de trabalho semanal (sic, são 60 horas) e até 12 horas diárias de trabalho. A razão disso é muito simples, é que a França perdeu a competitividade da sua indústria com relação aos outros países da Europa. Então, a França está revertendo e revendo as suas medidas para criar competitividade. O mundo é assim. A gente tem que estar aberto para fazer essas mudanças. E nós ficamos aqui realmente ansiosos para que essas mudanças sejam apresentadas no menor tempo possível".


Fonte: G1.com (texto) / J L Treinamento e Consultoria (imagem editada)


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segunda-feira, 4 de julho de 2016

J L T & C | Prorrogado o prazo para saque do Abono Salarial do PIS/PASEP ano-base 2014.


J L T & C | Prorrogado o prazo para saque do Abono Salarial do PIS/PASEP ano-base 2014.

Excepcionalmente, foi prorrogado o prazo para o saque do Abono Salarial PIS/PASEP, referente ao exercício de 2015/2016 (ano-base 2014), aos participantes que não receberam o benefício até 30/06/2016.

O pagamento do abono estará disponível ao trabalhador entre 28/07/2016 a 31/08/2016 para saque nas agências da Caixa Econômica e do Banco do Brasil.

Confira a íntegra da Resolução CODEFAT nº 771, de 1º/07/2016, publicada no DOU em 04/07/2016:

Autoriza, excepcionalmente, o pagamento do Abono Salarial, referente ao exercício de 2015/2016, aos participantes que não receberam o benefício na vigência da Resolução nº 748, de 2 de julho de 2015.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V, do artigo 19, da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990,

Resolve:

Art. 1º Fica autorizado, excepcionalmente, o pagamento do Abono Salarial, referente ao exercício de 2015/2016, aos participantes que não receberam o benefício durante a vigência dos cronogramas constantes dos anexos I e II da Resolução nº 748/2015.

Parágrafo único. A realização do pagamento de que trata o caput aos participantes do Programa de Integração Social - PIS e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Publico - PASEP, a que se refere o art. 9º, da Lei nº 7.998/1990, deverá ocorrer no período de 28 de julho a 31 de agosto de 2016.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

VIRGÍLIO NELSON DA SILVA CARVALHO

Presidente do Conselho

Fonte: LegisWeb


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sexta-feira, 1 de julho de 2016

J L T & C | Governo define calendário de pagamento do PIS/Pasep 2016/2017.





O calendário de pagamento do Abono Salarial, ano-base 2015, foi definido nesta quarta-feira (29/06) durante a reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), na sede do Ministério do Trabalho, em Brasília (DF).


A estimativa é que 22,3 milhões de trabalhadores tenham direito ao benefício, que começa a ser pago a partir de 28 de julho, seguindo as novas regras definidas pela Medida Provisória 665.

A estimativa é que serão destinados R$ 14,8 bilhões para pagamento do Abono Salarial no calendário 2016/2017. Quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício neste ano (2016) e os nascidos entre janeiro a junho, no primeiro trimestre de 2017 (tabela abaixo). Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2017, prazo final para o recebimento.

Novas regras - Neste exercício, entram em vigor as novas regras do Abono Salarial. Aprovadas pelo Congresso Nacional (Medida Provisória 665), elas associam o valor do benefício ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Nesta situação, quem trabalhou um mês no ano-base 2015 receberá 1/12 do salário mínimo, e não 100% como determina a regra vigente até junho de 2016.

Quem recebe - Tem direito ao Abono Salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais, com carteira assinada, e exerceu atividade remunerada durante pelo menos 30 dias em 2015. Para sacar o benefício, o trabalhador deve estar cadastrado no Programa de Integração Social (PIS) , ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), há pelo menos cinco anos. O empregador precisa ter relacionado o empregado na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) , entregue ao Ministério do Trabalho.

PIS e o Pasep são contribuições sociais feitas pelas empresas para financiar os benefícios do Seguro-Desemprego e do Abono Salarial. OPIS é destinado a funcionários de empresas privadas, regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), e o Pasep, aos servidores públicos.

Balanço - No exercício 2015/2016, cujo calendário de pagamento será encerrado nesta quinta-feira (30 de junho), mais de 22 milhões de trabalhadores sacaram o Abono Salarial, movimentando um montante superior a R$18 bilhões. A taxa de cobertura é de 94%.

CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL | EXERCÍCIO 2016/2017

PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL – PIS

 
NAS AGÊNCIAS DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL


CRÉDITO EM CONTA PARA CORRENTISTAS DA CAIXA


CRONOGRAMA DE PAGAMENTO DO ABONO SALARIAL | EXERCÍCIO 2016/2017 PROGRAMA DE FORMAÇÃO DO PATRIMÔNIO DO SERVIDOR PÚBLICO - PASEP

NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL S.A.

 
Fonte: Acessoria Imprensa do Ministério do Trabalho



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