sexta-feira, 31 de março de 2017

J L T & C || Renan chama projeto de terceirização de “boia fria.com” e lidera racha no PMDB.





Senador critica precarização do trabalho em projeto aprovado na Câmara na semana passada. Sanção presidencial ainda é incógnita.


A aprovação na Câmara da polêmica lei que libera a ampla terceirização causou um racha dentro do PMDB. Após a base aliada do Governo Michel Temer conseguir ressuscitar um projeto de lei proposto há 19 anos e passar o texto com um placar folgado na semana passada, o líder do partido, Renan Calheiros, assinou junto a nove senadores do PMDB um manifesto contra a sanção do projeto de lei.

Segundo a nota dos senadores, o texto aprovado pela Câmara precariza as relações de trabalho, derruba a arrecadação, revoga conquistas da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e piora a perspectiva da aprovação da Previdência. "A bancada discutiu bastante a terceirização e pela maioria dos presentes assinou uma nota pedindo a Temer que não sancione [a lei], porque, como está, irá precarizar as relações de trabalho", disse Calheiros a jornalistas após reunião com os senadores.

Para Calheiros, que afirmou não ser o articulador da carta, a melhor solução "é regulamentar os terceirizados, mas colocando um limite", já que ele é contra a terceirização da atividade-fim das empresas. "Na crise, ela [a lei] vai precarizar as relações de trabalho, a terceirização é o boiafria.com, isso é retroceder", disse. Além dele, a nota foi assinada por Marta Suplicy (SP), Kátia Abreu (TO), Eduardo Braga (AM), Elmano Ferrer (PI) Rose de Freitas (ES), Hélio José (DF), Simone Tebet (MS), Waldemir Moka (MS).

STF pede esclarecimentos à Câmara

Em outra frente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello notificou a Câmara dos Deputados, nesta terça-feira, para dar explicações sobre lei que trata da terceirização aprovada na semana passada. A decisão é uma resposta aos pedidos do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e do deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), que entraram com ações questionando a tramitação do projeto. "Entendo prudente solicitar, no caso, prévias informações ao órgão apontado como coator", escreveu o ministro.

Os parlamentares sustentam que a Câmara não poderia dar andamento ao projeto após um pedido feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, para que a matéria fosse retirada de pauta.O despacho de Celso de Mello, no entanto, não paralisa a tramitação do Projeto de Lei (PL) 4.302/98, que já pode ser sancionado pelo presidente Temer.

A proposta aprovada pela Câmara é amplamente defendida pelos empresários, que afirmam que a existência de uma lei sobre o assunto é fundamental para garantir a segurança jurídica deles e dos trabalhadores. Como não há uma lei específica para a terceirização, o tema vem sendo regulado pelo Tribunal Superior do Trabalho através da súmula 331, de 2003.

Nesta terça-feira, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) também se disse favorável a sanção por Temer do projeto aprovado na Câmara, mas afirmou que outro projeto sobre a terceirização que tramita no Senado continuará o rito normal na casa. O texto será enviado para análise de uma ou mais comissões permanentes. No entanto, ainda não há previsão de quando a proposta será apreciada pelo Senado.

Uma fonte do Palácio do Planalto disse à agência Reuters, nesta semana, que parte do Governo considera a versão de terceirização aprovada pela Câmara "dura demais" e que o presidente estaria preocupado com o "desgaste público" com a medida. O projeto aprovado traz apenas três salvaguardas aos trabalhadores terceirizados, enquanto o que tramita no Senado traz um número bem maior.  No dia 15 de março, milhares de pessoas foram as ruas protestar contra a terceirização irrestrita e a Reforma da Previdência.

Uma das principais diferenças entre as propostas de terceirização é que, na aprovada pela Câmara, a responsabilidade por direitos trabalhistas seria principalmente da empresa terceirizada. Já no texto do Senado, essa responsabilidade seria dividida com a empresa onde o terceirizado trabalha. O relator do projeto no Senado, o oposicionista Paulo Paim (PT-RS), também apresentou nesta terça-feira um relatório em que pede que seja vedada a possibilidade das empresas terceirizarem a "atividade -fim". Assim, uma escola não poderia terceirizar, por exemplo, seus professores.

"O mais importante é que eu não permito a terceirização das atividades-fim. Eu destaco no meu relatório também que o trabalhador terceirizado precisa receber todos os direitos dados aos outros trabalhadores, o que está garantido na CLT e na Constituição", afirmou Paim ao EL PAÍS.

O senador petista disse ainda que está disposto a negociar e que gostaria de definir o tema até o início de maio. "Falei para o presidente do Senado que podemos tentar construir um acordo. Acho que podemos fazer esse debate no mês de abril. Assim chegamos ao primeiro de maio com essa questão resolvida, regulamentando a questão desses 15 milhões de trabalhadores irregulares", afirmou o petista que ressaltou que "até o presidente da República está dizendo que este projeto da Câmara é muito forte". Temer tem 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta aprovada pelos deputados na semana passada.

Fonte: El País - Brasil


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J L T & C || A desoneração da folha de pagamento sofre grandes alterações.



A partir de 1º.07.2017, a desoneração da folha de pagamento continuará sendo opcional, porém só estarão abrangidas pela medida as empresas:

a) de transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal, intermunicipal em região metropolitana, intermunicipal, interestadual e internacional enquadradas nas classes 4921-3 e 4922-1 da CNAE 2.0;
b) do setor de construção civil, enquadradas nos grupos 412, 432, 433 e 439 da CNAE 2.0;
c) de transporte ferroviário de passageiros, enquadradas nas subclasses 4912-4/01 e 4912-4/02 da CNAE 2.0;
d) de transporte metroferroviário de passageiros, enquadradas na subclasse 4912-4/03 da CNAE 2.0;
e) de construção de obras de infraestrutura, enquadradas nos grupos 421, 422, 429 e 431 da CNAE 2.0;
f) jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens de que trata a Lei nº 10.610/2002, enquadradas nas classes 1811-3, 5811-5, 5812-3, 5813-1, 5822-1, 5823-9, 6010-1, 6021-7 e 6319-4 da CNAE 2.0.

A partir da mesma data, também serão aplicadas sobre a receita bruta apenas 3 alíquotas, a saber:

a) 2% para as empresas de transportes rodoviário, ferroviário e metroviário mencionadas nas letras "a", "c" e "d";
b) 4,5% para as empresas de construção cívil mencionadas nas letras "b" e "e";
c) 1,5% para as empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens mencionadas na letra "f".

(Medida Provisória nº 774/2017 - DOU 1 de 30.03.2017)

Fonte: Editorial IOB



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quinta-feira, 30 de março de 2017

J L T & C || Governo eleva imposto sobre folha de pagamento; em 5 anos, desonerações somaram R$ 78 bilhões.




Atualmente, cerca de 40 mil empresas se beneficiam do programa; em 2014, eram 84 mil; Meirelles anunciou fim das desonerações fiscais.

A desoneração da folha de pagamento representou uma renúncia fiscal de R$ 77,9 bilhões de 2012 a 2016, segundo dados da Receita Federal. Atualmente, cerca de 40 mil empresas de mais de 50 setores da economia se beneficiam do programa.

A medida que acaba com as desonerações entra em vigor em 90 dias. Segundo Meirelles, o impacto na arrecadação federal será de R$ 4,8 bilhões.

O governo abriu exceção para alguns setores, que ainda poderão se beneficiar da desoneração da folha de pagamento. "São setores intensivos de mão de obra e vitais para a recuperação econômica do país prevista para esse ano", diz Meirelles.

  • Setores com desoneração: transporte rodoviário, metroviário e ferroviário de passageiros, construção civil, obras de infraestrutura e comunicação.
  • Setores sem desoneração: todos os demais 

Origem das desonerações 

A política de desoneração da folha começou em 2011 e foi lançada pelo governo Dilma Rousseff com o objetivo de estimular a geração de empregos no país e melhorar a competitividade das empresas.

O benefício se dá por meio da substituição da cobrança de uma contribuição previdenciária de 20% sobre a folha de pagamento das empresas, por um percentual sobre o faturamento da empresa. Inicialmente a alíquota variou entre 1% e 2%. Hoje, varia entre 1% e 4,5%, dependendo do setor.


(Foto: Arte G1)

(Foto: Arte G1)

Desde 2011, o programa já sofreu várias modificações, desde ampliação do número de setores beneficiados até uma redução da desoneração, após a equipe do ex-ministro da Fazenda Joaquim Levy ter enviado ao Congresso projeto de lei elevando as alíquotas de contribuição previdenciária, em meio as medidas de ajuste fiscal para tentar reequilibrar as contas públicas.

Com a nova lei, sancionada em setembro de 2015, empresas que pagavam alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita bruta passaram a pagar 2,5%. Já os setores que pagavam alíquota de 2% passaram a contribuir com 4,5%. Para as empresas de transporte rodoviário, ferroviário e metroferroviário de passageiros e empresas de call center, a alíquota subiu para 3%. Já o setor de vestuário passou a ter alíquota de 1,5%.

Desde 2015, com o aumento da alíquota e redução da desoneração, o regime passou a ser facultativo. Ou seja, cabe às empresas escolher o modelo que julga ser mais vantajoso.

"Em dezembro de 2012 a desoneração contava com 25 mil empresas. Esse número chegou a 84 mil em 2014 e assim permaneceu até a reoneração", informou a Receita ao G1.

R$ 1 bilhão por mês 

Em 2015, o programa custava aso cofres públicos cerca de R$ 2 bilhões por mês. Atualmente, segundo os últimos dados informados pela Receita, representa uma renúncia fiscal mensal da ordem de R$ 1 bilhão.

Atualmente, mais de 50 setores da economia são beneficiados pelo programa, incluindo segmentos da indústria, comércio e serviços.

Dados da Receita mostram que até 2014, os setores mais desonerados foram os de tecnologia da informação (TI), montadoras, serviços de escritório, transporte terrestre, fabricação de máquinas, comércio varejista, produtos alimentícios e confecção.

Nos dois primeiros meses do ano, a desoneração da folha de pagamentos gerou renúncia de R$ 2,4 bilhões. No bimestre, o governo deixou de arrecadar R$ 14,071 bilhões com todas as desonerações tributárias, queda de R$ 1 bilhão ante igual período do ano passado, segundo o jornal "Valor Econômico".

O grupo Simples e Micro Empreendedor Individual (MEI) geraram renúncia de R$ 2,3 bilhões e a cesta básica provocou renúncia de R$ 1,8 bilhão.

Fonte: G1



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CONBCON 2017 | O MAIOR EVENTO DE CONTABILIDADE DO PAÍS




O caminho do sucesso em 5 dias de palestras on-line com os maiores nomes da contabilidade e do empreendedorismo contábil.
PALESTRANTES CONFIRMADOS

Hélio Donin | Fenacon
Antônio Carlos Soares | Runrun.it
Isis Abbud | Arquivei
Rosana Carmem | USP
Paulo Bavini | Bavini Corretora de Seguros
Matheus Rossato | Conta Azul
Gabriel Manes | Conta Azul
Jorge Campos | Sped Brasil

Fonte: Conbcon


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terça-feira, 28 de março de 2017

J L T & C | Lei da terceirização vai precarizar trabalho, diz presidente do TRT-2.


Com a aprovação do projeto de lei que libera a terceirização para todas as atividades das empresas, haverá uma grande precarização do trabalho, avaliou o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região - São Paulo (TRT-2), Wilson Fernandes.

"Se a empresa terceiriza um trabalho, ela dispensa dez trabalhadores e contrata [por meio de uma empresa terceirizada] outros dez para fazer o trabalho daqueles, e por que ela faz isto? Porque vai sair mais barato para ela. Se vai sair mais barato para ela, de onde sai a diminuição de custo? Do salário do trabalhador, obviamente", disse.

Fernandes acrescentou que a empresa prestadora de serviços, que vai fornecer essa mão de obra terceirizada, será constituída para ter lucro. "E de onde sai o lucro dela? Do salário do trabalhador indiscutivelmente". Segundo Fernandes, historicamente os empregados terceirizados sempre ganharam menos que os empregados contratados regularmente.

Além da precarização, o presidente do TRT-2 acredita que haverá uma dispensa grande de trabalhadores empregados para que haja a contratação de terceirizados. "Se havia uma defesa tão grande e tão expressiva, especialmente de alguns setores empresariais, desse projeto de terceirização, isso significa que, uma vez aprovado, aqueles empresários tendem a dispensar seus trabalhadores regulares para substituir a mão de obra por terceirizada".

Acidente de trabalho

Fernandes disse que a maioria dos acidentes de trabalho ocorrem com trabalhadores terceirizados. "Dos acidentes de trabalho no Brasil, cerca de 70% a 80% envolvem trabalhadores terceirizados. É um dado muitíssimo importante. É muito relevante porque o acidente de trabalho não é um problema só para o trabalhador, é um problema para a Previdência Social. O trabalhador afastado tem custos para a Previdência Social e esse dado está sendo ignorado".

O presidente acredita que a alteração principal proposta pela lei é permitir a terceirização para a atividade-fim das empresas. "Essa sempre foi uma crítica que se fez à terceirização, que é o fato de poder substituir empregados da atividade-fim. O exemplo clássico que dão é dos professores, por exemplo: como é que se vai imaginar uma escola que não tenha professores no quadro de empregados? Para a nossa tradição jurídica, isso nunca foi possível", exemplificou.

Fonte: Agência Brasil




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quarta-feira, 22 de março de 2017

J L T & C || eSocial para empresas está mais de 95% concluído.







eSocial, que já faz parte da rotina dos empregadores domésticos desde 2015, também estará presente no dia a dia das empresas muito em breve, em especial dos departamentos de RH, uma das áreas mais impactadas.


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sexta-feira, 17 de março de 2017

J L T & C || Receita Federal institui o EFD-Reinf, escrituração fiscal digital para retenções de tributos federais.





A Receita Federal publicou no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 16/3, a Instrução Normativa 1.701/2017 que institui a Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais (EFD-Reinf).

Estão obrigados a adotar a EFD-Reinf os seguintes contribuintes:

– pessoas jurídicas que prestam e que contratam serviços realizados mediante cessão de mão de obra;

– pessoas jurídicas responsáveis pela retenção do PIS/Pasep, da Cofins e da CSLL;

– pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB);

– produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural;

– associações desportivas que mantenham equipe de futebol profissional que tenham recebido valores a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;

– empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos a associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;

– entidades promotoras de eventos desportivos realizados em território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais participe ao menos 1 associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional; e

– pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quais haja retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte.

A adoção da EFD-Reinf deve ser cumprida a partir de 1-1-2018, caso o faturamento da pessoa jurídica no ano de 2016 tenha sido superior a R$ 78.000.000,00; ou a partir de 1-7-2018, caso o faturamento da pessoa jurídica no ano de 2016 tenha sido de até R$ 78.000.000,00.

A EFD-Reinf deverá ser transmitida ao Sped mensalmente até o dia 20 do mês subsequente ao que se refira a escrituração. Já as entidades promotoras de espetáculos desportivos deverão transmitir as informações relacionadas ao evento no prazo de até 2  dias úteis após a sua realização.

Fonte: COAD   


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sexta-feira, 10 de março de 2017

J L T & C || INSS e eSocial não se comunicam e empregados ficam sem benefícios.






Em janeiro, o Jornal Nacional mostrou a dificuldade que os empregados domésticos enfrentavam quando tentavam receber benefícios, como auxílio-doença. Quase dois meses depois, nossos repórteres foram ver se a situação mudou.

Luciana todo mês entra no e-social para pagar as obrigações trabalhistas e previdenciárias da Ana, que é babá. Esse sistema foi criado em outubro de 2015 para facilitar o recolhimento. Mas as duas tiveram uma surpresa quando Ana foi a uma agência do INSS pedir o auxílio-doença.

"Levei tudo, carteira de identidade, carteira de trabalho e todos os comprovantes do pagamento do INSS e não conseguiam, não me achavam no sistema", contou a babá Ana Maria Santos.

"Um susto enorme porque tudo pago e acho que ela também se assustou porque ela pensou: nossa, imagina, se ela não está pagando, ninguém está", disse a juíza do Trabalho Luciana Rocha.

O funcionário da agência disse que o nome dela tinha que constar na guia de recolhimento, mas hoje esse documento só tem campo para o nome do patrão.

A gente vai acompanhar a Ana nesta segunda tentativa de receber o auxílio-doença. Desta vez, ela trouxe, além da carteira de trabalho e da guia de arrecadação do e-social, todos os recibos de pagamento de salário. Vamos ver se agora ela consegue.

Na agência, depois de quatro horas de espera, ela foi atendida e mostrou todos os documentos. Sem saber que estava sendo gravado, o funcionário disse que o sistema da Receita ainda não tem interligação com o INSS.

Mesmo que o dinheiro do patrão seja arrecadado, as informações do beneficiário não chegam à agência. A solução? Fazer tudo manualmente.

"Estou pondo na marra, quer dizer, o sistema continua não se comunicando. Não tenho uma previsão de quanto tempo vou demorar para fazer isso", disse o funcionário.

Muitos trabalhadores domésticos têm enfrentado o mesmo problema. Por isso o Instituto Doméstica Legal entrou nesta segunda-feira (6) com uma representação no Ministério Público Federal contra o governo.

"O sistema, como é social, há 15 meses não está integrado com o sistema da Previdência, isso daí eu chamo de falta de respeito com milhões de trabalhadores e empregadores, domésticas, na minha avaliação é uma falta de querer fazer", disse Mário Avelino, presidente do instituto.
O secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, disse que não tem uma data para a integração de dados porque depende do INSS.

"Essa informação não é gerida pela Receita Federal, é gerida pelo próprio INSS. O e-social, que é um programa compartilhado, está rodando, a base está disponível. A informação que eu tenho é que já está muito próximo essa comunicação entre a base do e-social e os sistemas do INSS", disse Jorge Rachid.

"Eu quero o que tenho direito, é meu direito. Se eu pago, eu quero receber", diz a babá Ana.

O INSS declarou que a Dataprev deve apresentar uma solução para a falta de integração nas próximas semanas. A Dataprev alega que o processo é complexo. Sobre situações como a da Ana, o INSS afirmou que mantém contato com as superintendências regionais pra dar atenção aos casos em que há atraso na concessão dos auxílios.

Fonte: G1






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